sexta-feira, 1 de março de 2013
Um período de tempo - um tempo infinito.
Considero dos 10 meses de idade até mais ou menos 1 ano e meio um tempo que parece ser eterno enquanto dure: o tempo do cansaço. É o tempo que a criança engatinha, se arrasta - passar pano no chão todos os dias - se levanta, se apóia - recolher as toalhas de mesa e qualquer objeto que se encontre na beira dos móveis - anda, caminha - cuidar dos degraus, beiras de mesas, de um dia para o outro resolve que não quer mais comer papinhas - e corremos para o fogão. Mamadas noturnas acordadas aos berros, somada à filha mais velha que está no desfralde noturno te chamando para levá-la ao banheiro... Momento em que parece que não há luz no fim do túnel. E de repente, quando nos damos conta, tudo passou e não nos lembramos mais como era; desajeitadamente pegamos no colo o filho recém nascido da amiga por não lembrar do pescoço mole, não sabemos mais o que fazer com refluxos, como foi que ele se sentou pela primeira vez...
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